Jornal de Mogi também dá destaque à chegada de Cid Torquato à AME

Jornal de Mogi também dá destaque à chegada de Cid Torquato à AME

Após atuar como secretário municipal da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo e secretário-adjunto dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado, o advogado mogiano Cid Torquato Júnior se tornou o novo presidente do Icom Libras, um serviço online que permite a comunicação entre pessoas ouvintes e surdos, utilizando a Língua Brasileira de Sinais. A plataforma traduz, em tempo real, conversas para corporações, órgãos públicos e pessoas físicas. Criado em 2014 pela Associação de Metroviários de São Paulo (AME), o serviço é essencialmente dedicado à inclusão de pessoas com deficiência. Torquato será o responsável por transformar o Icom Libras numa empresa independente, multiplicando o número de conversas mediadas e dobrando o faturamento da plataforma até o final do ano. Leia mais aqui.

TV Senado agora oferece tradução simultânea em Libras

TV Senado agora oferece tradução simultânea em Libras

Desde o início do ano, a TV Senado tornou-se mais inclusiva. Isso porque a emissora adotou traduções simultâneas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) tanto para as sessões do Plenário quanto para as reuniões da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A novidade, que ganhou destaque durante a transmissão da eleição para a Presidência da Casa, em 1º de fevereiro, atende às solicitações dos senadores Romário (Podemos-RJ), Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Flávio Arns (Podemos-PR). “Garantir que nossa fala chegue a todos é uma atitude que, além de obrigatória, emana espírito público. Nada mais justo que os veículos da Câmara, do Senado e do governo deem esse exemplo”, afirma Mara Gabrilli. A “janela” com tradução em Libras na TV Senado é apenas uma das várias ações inclusivas que a Casa vem adotando desde 2020. Em novembro, por exemplo, foi lançada a campanha “Capacitismo Não Tem Vez”, que, por meio de ações pontuais, pretende combater o preconceito contra pessoas com deficiência e jogar luz sobre diversas iniciativas de acessibilidade já implementadas ou em progresso. Fonte: Agência Senado

Agência espacial abre programa de formação de astronautas a deficientes físicos

Agência espacial abre programa de formação de astronautas a deficientes físicos

Prestes a realizar sua primeira campanha de recrutamento de astronautas em 11 anos, a Agência Espacial Europeia (ESA) revela que deseja maior diversidade nas próximas viagens tripuladas. Além da intenção de enviar mais mulheres para o espaço, a instituição anunciou que chegou a hora de abrir o processo de inscrição também para pessoas com deficiência física – um grande passo em direção a uma melhor inclusão e representação em programas espaciais. Com base nas categorias definidas pelo Comitê Paraolímpico Internacional, a ESA inicialmente vai considerar as solicitações de indivíduos com deficiência de membros inferiores abaixo do joelho ou tornozelo, diferenças extremas no comprimento das pernas ou que medem menos de 1,30m de altura. Parte de uma iniciativa chamada “Projeto de Viabilidade do Parastronauta”, esta é a primeira vez que uma agência espacial, em qualquer lugar do mundo, abre a oportunidade a deficientes físicos. Leia a matéria completa aqui.

Clubhouse: um app nada acessível

Clubhouse: um app nada acessível

Apesar de ter sido lançada em maio de 2020 (em versão de teste), a rede social Clubhouse se tornou um dos assuntos mais comentados das últimas semanas ao conquistar um enorme número de usuários no Brasil e em outras partes do globo. Mas, mesmo com toda essa popularidade, as pessoas com deficiência foram, mais uma vez, deixadas para trás –pelo menos num primeiro momento. Por ser uma plataforma com salas de conversas ao vivo, e apenas por áudio, ela já não é acessível a quem é surdo. Porém, além dessa clara limitação, o app também tem sido alvo de reclamações de deficientes visuais, já que foi disponibilizado sem configurações que permitam a utilização de leitores de tela. “Pessoas com deficiência são acostumadas a ser invisíveis, mas eu me recuso a fazer isso”, disse à BBC News Brasil a escritora Paula Pfeifer, que usou suas redes sociais para apontar problemas de acessibilidade na nova plataforma. Com deficiência auditiva e líder do projeto Surdos Que Ouvem, ela chegou a ser acusada de fazer “militância chata” por levantar a voz para um problema recorrente que enfrenta ao tentar participar de “novidades” na internet. “Desde que me posicionei, eu preciso ‘provar’ que acessibilidade é importante. Acessibilidade não é um luxo. Na verdade, ela é pré-requisito básico de produtos e serviços e deve ser pensada desde a sua concepção, e não para ‘tapar buraco’ depois”, completa. Leia mais.

Jornal de Mogi também dá destaque à chegada de Cid Torquato à AME

Novo CEO do ICOM quer fazer as empresas brasileiras serem fluentes em Libras

Segundo dados do IBGE, cerca de 2 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência auditiva. Boa parte dessa população tem como seu primeiro idioma a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e não consegue se comunicar usando o português. Para facilitar a interação dessas pessoas com os ouvintes, a AME, entidade que há 30 anos promove inclusão e acessibilidade, lançou em 2014 o ICOM, plataforma online de tradução simultânea Libras-português.

Desde sua criação, o ICOM registra mais de 5 mil horas/mês de conversas entre surdos e ouvintes, mediadas por intérpretes profissionais de Libras. “Agora, a meta é multiplicar esse número e dobrar o faturamento do serviço até o final do ano”, afirma o advogado Cid Torquato, que acaba de assumir o cargo de CEO do ICOM.

Ex-secretário Estadual Adjunto e ex-secretário Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Torquato defende que as empresas, públicas e privadas, além dos órgãos governamentais, sejam fluentes em Libras. “É preciso garantir o atendimento a essas pessoas em seu idioma preferencial. O ICOM oferece uma solução simples, ágil e eficiente para facilitar a comunicação entre surdos e ouvintes, ampliando a inclusão e promovendo mais cidadania para as pessoas com deficiência auditiva”, afirma.

Torquato, que foi um dos fundadores da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, era executivo conhecido no mercado quando sofreu acidente que o deixou tetraplégico em 2007. Desde então, passou a se dedicar às pautas de inclusão e acessibilidade. Agora na AME, ele pretende usar sua experiência e poder de mobilização para multiplicar o número de usuários do ICOM Brasil afora.

ICOM é líder nacional no segmento de soluções de tecnologia e serviços de comunicação e intermediação em Libras. Com clientes públicos e privados, mantém negócios em diversos estados do Brasil, promovendo conversas inclusivas em empresas e órgãos governamentais como BB Seguros, Bunge, Serasa Experian, Prefeitura de São Paulo e EMTU, entre outros.

Torquato será responsável ainda pelo processo de spin-off da operação. Hoje o ICOM funciona como um departamento da AME e a ideia é que, em breve, ele passe a operar como uma empresa independente, o que deve impulsionar seu crescimento no mercado brasileiro e também no exterior. “A chegada de Cid Torquato é mais um passo no processo de profissionalização da AME e do próprio ICOM. Com seu conhecimento dos problemas de inclusão e acessibilidade, temos certeza de que ele vai ampliar nossa carteira de clientes, fazendo com que a plataforma seja adotada por grandes empresas do Brasil e do mundo”, afirma José Araújo Neto, presidente da AME.

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