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ICOM: conectando surdos com ouvintes no dia a dia

ICOM: conectando surdos com ouvintes no dia a dia

por AME | jun 14, 2021 | Institucional

Ainda nos primeiros dias de junho de 2021, o médico oftalmologista Alexandre Rosa, de Belém, no Pará, publicou em uma das suas redes sociais uma situação de inclusão e autonomia vivida em seu consultório. Estava encantado com o fato de ter podido se comunicar com seu paciente surdo durante a consulta. “Ao fazer o atendimento a um paciente com deficiência auditiva conheci uma plataforma sensacional: o ICOM Libras“, escreveu ele. E acrescentou: “Nela, um tradutor de Libras atuou como intérprete na consulta, através de uma videochamada ao vivo, traduzindo para mim o que o paciente falava e para ele, o que eu estava explicando. Foi uma experiência maravilhosa”. Ainda segundo o médico, um ótimo exemplo de como a tecnologia pode resolver problemas e aproximar as pessoas.

O ICOM é uma das iniciativas da AME. Conhecer momentos como o vivido pelo médico oftalmologista em seu consultório em Belém é ver se concretizar o trabalho de mais de 30 anos na construção da inclusão com objetivo de dar autonomia às pessoas com deficiência.

O ICOM nasceu com esse objetivo – proporcionar ao surdo independência nas tarefas do dia a dia que envolvam a comunicação. A situação narrada pelo médico é só uma delas. Com o ICOM, o surdo também pode agendar a consulta com o médico sem a necessidade de pedir ajuda a um ouvinte. A tradução simultânea das conversas ocorre em tempo real. E pode ser gravada quando previamente solicitada.

O serviço é oferecido aos cidadãos e também às empresas. A parceria ICOM-empresa estabelece com o cliente todas as funcionalidades a serem adquiridas, inclusive as gravações. Nesse caso, há um termo de confidencialidade assinado com o ICOM, que segue todos os preceitos do Código de Conduta do Profissional Tradutor e Intérprete de LIBRAS/PT.

Todas as pessoas com deficiência permanente, acima dos 18 anos, já podem receber a vacina da Covid-19

Todas as pessoas com deficiência permanente, acima dos 18 anos, já podem receber a vacina da Covid-19

por AME | jun 11, 2021 | Institucional

Começou na quinta-feira, dia 10 de junho, a vacinação para todas as pessoas com deficiência a partir dos 18 anos. Inicialmente, o governo determinou que apenas as pessoas contempladas com BPC (Benefício de Prestação Continuada) é que receberiam a vacina.

Conhecendo a importância da imunização para as pessoas com deficiência permanente e por achar discriminatório o critério da adoção do BPC para iniciar a vacinação, a AME convidou o secretário de saúde do Estado de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, a senadora Mara Gabrilli e a professora e médica Linamara Battistella para debater o tema da vacinação em uma Live realizada no início de maio. Na ocasião, o secretário já havia sinalizado aos participantes da live que a ampliação do grupo de pessoas com deficiência vacinadas deveria ocorrer a partir de junho. 

Para acessar a íntegra da live clique aqui.  

Estudantes paulistas promovem inclusão ao criar software que transforma Libras em texto

Estudantes paulistas promovem inclusão ao criar software que transforma Libras em texto

por AME | maio 24, 2021 | Institucional

Três alunos da Escola Técnica Estadual Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, criaram um programa que emprega Inteligência Artificial (IA) para transformar movimentos e expressões da Língua Brasileira de Sinais em texto. Elaborado por Vinícius Luciano Navarrete da Silva, Luciano dos Anjos Oliveira e Fabrício Holanda de Almeida para o trabalho de conclusão do curso de Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, o software é capaz de reconhecer sinais com as mãos, expressões faciais e movimentos do corpo. O projeto, desenvolvido com o sistema operacional Ubuntu, Machine Learning (ML) e código aberto MediaPipe do Google, se classificou entre os dez primeiros na votação popular da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que aconteceu no mês de março em São Paulo. Agora, que a ferramenta já está apta a converter cerca de 100 sinais de Libras para texto, os jovens estão em busca de intérpretes para aprimorá-la ainda mais. Quem tiver interesse em colaborar pode clicar no link a seguir para entrar em contato por email.   

Janela de libras ou legenda: qual instrumento de acessibilidade adotar

Janela de libras ou legenda: qual instrumento de acessibilidade adotar

por AME | maio 24, 2021 | Uncategorized

O fenômeno da transformação digital impulsiona empresas de diferentes segmentos a repensar suas posturas no mercado em que atuam. Isto não diz respeito apenas a modernização das tecnologias e digitalização dos processos, a mudança acontece também na esfera social.

Assim, entre tantas pautas que hoje têm ganhado visibilidade no mundo digital e real, por assim dizer, a da acessibilidade e inclusão social emerge tomando consistência e sendo exigida de empresas e marcas. Essa tomada de consciência coletiva sobre direito das pessoas com deficiência começa a refletir no dia a dia das organizações e nas suas formas de comunicação.

Vamos lá?

Por que adotar o recurso da Janela de Libras

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) foi reconhecida como língua apenas em 2002, sendo aos poucos incluída nos currículos escolares como medida para popularizar o código linguístico e diminuir a barreira de comunicação entre ouvintes e surdos no país.

Ela é fundamental para a comunicação das pessoas surdas, principalmente das não oralizadas que representam cerca de 450 mil pessoas no país, segundo Instituto Locomotiva. São pessoas que não dominam a língua portuguesa porque nasceram surdas e foram alfabetizadas pela língua de sinais.

Portanto, para este grupo não cabe produzir vídeo legendado, pois ele não conseguirá entender a mensagem. O mais adequado é disponibilizar a janela de libras, recurso que posiciona um intérprete de libras em um dos cantos da tela, geralmente no canto inferior direito ou esquerdo.

Definida pela NBR 15.290, da ABNT, a janela de libras trata de um espaço delimitado no vídeo em que as informações transmitidas em língua portuguesa são interpretadas para Libras. 

Quando usar

A obrigatoriedade desse recurso recai apenas sobre material de campanha política e das esferas governamentais. A norma ainda prescreve que a janela deve possuir metade da altura da tela e um quarto da largura, uma vez que para se compreender a sinalização é necessária a visualização dos gestos das mãos e da expressão facial.

Em caso de vídeo corporativo, informativo ou de entretenimento, numa produção gravada ou ainda ao vivo, a janela de libras se mostra mais adequada por contemplar toda população surda, independente do seu grau de surdez. 

Mesmo não sendo obrigatório nos vídeos institucionais e publicitários, recomenda-se o uso da janela de libras para empresas que queiram adotar efetivamente uma cultura inclusiva, interna e externamente.

Internamente, o recurso também é válido quando realizamos reuniões, eventos e palestras em vídeo, gravadas ou não. Nesse caso, é interessante dispor de um profissional para fazer a tradução da mensagem que possa atender a demanda das pessoas surdas do outro lado da tela.

Além disso, é muito importante que o intérprete veja o conteúdo com antecedência para se familiarizar. Deve trajar roupas de cor neutra que contrastem bem com o fundo e que destaquem as mãos e as expressões faciais.

Por que adotar o recurso de legenda para surdos

A legenda de vídeos ajuda no acesso não só de pessoas surdas oralizadas, mas também de ouvintes que por algum motivo não podem escutar o áudio da mensagem e recorrem à legenda para se informar.

É um trabalho, em certa medida, laborioso e preciso que deve ser solicitado no processo de edição do vídeo. O editor deve ter cuidado em fazer a transcrição correta das falas e descrição dos áudios que compõem o vídeo. Isto porque a legenda para surdos ou ensurdecidos (LSE) é diferente da legenda de tradução de filmes em língua estrangeira, por exemplo. 

No primeiro caso, além de descrever a fala dos personagens, a LSE também traz informações sobre quem está falando e os sons ao fundo da imagem, se está tocando uma música, ou se tem som de pássaros etc. Toda a paisagem sonora, além das falas, precisa constar na LSE para que a pessoa surda possa se ambientar melhor.

Para a comunidade surda oralizada, a legenda ajuda na compreensão da mensagem dos vídeos. Como por exemplo, em filmes que são produções mais longas e não costumam contar com janela de libras pelo caráter do produto. Nesse caso, a legenda é fundamental, mas ainda exclui o surdo não oralizado, como exposto anteriormente.

Quando usar? 

Tendo em vista que a legenda atende ao público ouvinte também, parte da população surda e os ensurdecidos, a legenda, hoje, é um recurso essencial em toda produção audiovisual que se queira denominar inclusiva.

Cabe ressaltar que por mais laborioso que seja, a empresa deve optar pela produção da legenda e não confiar na legendagem automática de algumas plataformas de vídeo, tv (closed caption ou legenda oculta). Pois, o sistema de legendagem automática desses espaços, por vezes, não consegue captar com exatidão tudo que está sendo dito, legendando trechos de forma equivocada, o que pode levar a  má interpretação da mensagem.

Este artigo foi útil para você? Em breve, traremos mais artigos como este para você. Aproveite e faça este teste para descobrir se a sua empresa é realmente inclusiva.

Inclusão na comunidade e vida independente para pessoas com deficiência

Inclusão na comunidade e vida independente para pessoas com deficiência

por AME | maio 24, 2021 | Institucional

O Decreto Legislativo n° 186 de 09/07/08 aprovou o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que tem como objetivo promover, proteger e assegurar os direitos humanos e liberdades fundamentais para as pessoas com deficiência, e em seu artigo 19 cita a importância da garantia de vida independente e inclusão na comunidade.

A liberdade de escolha e a participação ativa em todas as esferas da vida em sociedade devem ser usufruídas pelas pessoas com deficiência e ofertadas pelo poder público e, acima de tudo, pela própria sociedade, que muitas vezes é a grande causadora das inúmeras barreiras enfrentadas por essa população que busca incessantemente por igualdade de oportunidades. Entendemos como igualdade de oportunidades a condição de participação plena e efetiva em quaisquer situações, não sendo um ganho de privilégios, mas sim garantia de direitos.

A acessibilidade deve ser garantida para que dentro da comunidade haja a possibilidade de uso de todos os serviços, instalações e equipamentos, assim como interação com as demais pessoas, evitando-se assim isolamento ou segregação. Acima de tudo, não basta apenas o uso e interação, é preciso que independência e autonomia estejam presentes, pois assim é garantida tanto a possibilidade de realização de atividades do dia a dia quanto o autogerenciamento e a tomada de decisões.

A vida em sociedade é uma necessidade de todo ser humano e a convivência entre pessoas com e sem deficiência é essencial para que haja uma melhor compreensão acerca de quem é a pessoa com deficiência, suas particularidades, características específicas, eventual necessidade de apoio e principalmente a melhor forma de abordagem e conduta.

Todos nós temos nossa individualidade e a diversidade está implícita em todos, sem exceção. Portanto, uma pessoa com deficiência é uma pessoa como outra qualquer, com seus desejos, aspirações, sonhos, objetivos, medos e história de vida como um todo. Mas, devido ao histórico de segregação e exclusão imposto a essa população, que ainda traz consequências nos dias de hoje, é extremamente necessário e essencial que as pessoas com deficiência estejam cada vez mais presentes na comunidade como um todo, quer seja trabalhando, estudando, viajando, utilizando diferentes meios de transporte e diferentes serviços ofertados a toda população. Elas devem ser vistas, respeitadas e acima de tudo, incluídas. A inclusão pode ser considerada uma via de mão dupla, onde pessoas com deficiência e sociedade se adaptam de forma simultânea para um melhor convívio.

Assim, o convívio entre todos, pessoas com e sem deficiência, pode estimular essa naturalidade que pode e deve existir entre esses dois grupos, por assim dizer, e fazer com que seja observado em todas as pessoas um maior desenvolvimento e uma busca para ultrapassar a própria individualidade, contribuindo assim para o processo de inclusão.

A vida em comunidade também é necessária porque é nela que compartilhamos ideias, sonhos e satisfazemos nossas próprias necessidades. Longe dela, nos isolamos e nos privamos de relacionamentos, que é onde podemos obter as condições básicas para nossa sobrevivência.

Em sociedade, podemos crescer, nos aperfeiçoar e melhorar como seres humanos, e a conquista da independência e autonomia está diretamente ligada a isso. Uma pessoa com deficiência que tem condições asseguradas de mostrar sua independência e autonomia sente-se mais valorizada e apta a manter um bom relacionamento com outras pessoas na comunidade.

Sem dúvida, a conquista da independência e autonomia traz para a pessoa com deficiência a possibilidade de fazer suas próprias escolhas, traçar seu próprio caminho, baseando-se no que entende ser melhor para ela mesma, e não recebendo algo de uma sociedade que, via de regra, ainda se mostra inacessível, segregador e que exclui.

O que ainda falta para termos um país acessível e inclusivo se temos leis e normas que nos direcionam para isso? Desconhecimento dos parâmetros, descaso e, talvez, falta de fiscalização mais rígida. Mas o que contribui muito para isso é a chamada barreira atitudinal, como o próprio nome diz, barreira provocada por uma atitude inadequada, um comportamento muitas vezes embutido nos participantes da própria comunidade e que apagam ou diminuem a independência da pessoa com deficiência.

Independência precisa andar de mãos dadas com a inclusão. Não podemos pensar em uma vida em comunidade caso as pessoas com deficiência não tenham condição de mostrar suas capacidades funcionais e habilidades, sendo assim privadas de participação e de possibilidade de execução de suas funções e atividades relacionadas à vida diária.

Rodrigo Vilela

Departamento de Projetos, AME

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