World Summit Awards, maior premiação de inovação digital, abre inscrições para edição 2021

World Summit Awards, maior premiação de inovação digital, abre inscrições para edição 2021

Projetos inovadores, com impacto social e soluções ligadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável podem participar

O World Summit Awards (WSA) Brasil, abre suas inscrições para a edição 2021. Empresas com projetos inovadores que tem impacto na sociedade podem e devem participar. Trata-se de um verdadeiro festival tecnológico de diversidade, inovação, acessibilidade e inclusão. Muito mais do que premiar um trabalho de vanguarda, o WSA nasceu com o objetivo de reforçar a mensagem de que as tecnologias da informação e comunicação são indispensáveis para o desenvolvimento, seja no plano pessoal, nacional ou global.
No Brasil, o Prêmio seleciona, promove e divulga anualmente os projetos mais inovadores, criativos, inclusivos e com maior impacto social que ofereçam soluções para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Nos 18 anos de existência do WSA, já foram premiados mais de 700 projetos, vindos do mundo todo. “Faremos da edição 2021, a maior na história no Brasil! Contamos com a parceria e o apoio de empresas e instituições ligadas à tecnologia e publicidade, cientes e conscientes da importância que o prêmio representa e no valor que ele agrega aos vencedores globais.” – afirma Cid Torquato, embaixador do Prêmio no Brasil.

Apoiam o prêmio grandes instituições como: ICOM Libras, Digitalks, Ouvi, Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME), Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), Associação Brasileira de Marketing de Dados (ABEMD), Associação Brasileira dos Agentes Digitais (ABRADI), Associação dos Profissionais de Propaganda no Brasil (APP Brasil) e Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (BRASSCOM).

As inscrições estão abertas e foram prorrogadas até o dia 30 de julho, acessando o site www.premiowsa.com.br. Os vencedores da etapa brasileira serão conhecidos em evento virtual que será realizado na segunda quinzena de agosto, em data anunciada em breve. Depois serão encaminhados para concorrer a etapa global do WSA em setembro, seguindo o calendário Global – portal https://wsa-global.org


Sobre o WSA

O World Summit Award – WSA é uma premiação global com o intuito de selecionar e promover os melhores e mais inovadores conteúdos digitais do mundo, valorizando a relevância em relação ao contexto em que foi criado, bem como a contribuição a inclusão e acessibilidade digitais.

O WSA teve início em 2003, em Genebra, no âmbito da cúpula das Nações Unidas sobre a Sociedade da Informação (WSIS – World Summit on the Information Society) e vem sendo realizado a cada dois anos, sendo coordenado pelo Centro Internacional de Novas Mídias (ICNM – International Center for New Media), de Salzburg, Áustria.

A competição global é resultado de seleções nacionais, envolvendo mais de 180 países, que, em concursos locais, selecionam as melhores práticas e os melhores projetos em oito categorias nas áreas de Governo, Saúde, Educação, Ambiente e Energia Verde, Cultura e Turismo, Urbanização, Negócios e Inclusão. Qualquer órgão público, empresa, entidade ou indivíduo pode concorrer ao prêmio. No Brasil, foi criado também uma categoria especial, que premia o melhor projeto, dentro dos escolhidos nas oito categorias, em termos de Acessibilidade.

Para mais informações acesse o site www.premiowsa.com.br e as redes sociais @wsabrasil

#PraCegoVer #PraTodosVerem: sobre fundo branco, convite para o WSA. No topo, o logotipo do WSA Brasil 2021. Abaixo, o texto: Inscrições prorrogadas até 30/07 – O World Summit Award (WSA) é a maior premiação global em conteúdos digitais. Elege os melhores e mais inovadores projetos digitais no mundo, valorizando a relevância em relação ao contexto em que foi criado, assim como a contribuição para inclusão e acessibilidade a todos os públicos. No canto superior esquerdo, foto de mãos segurando um tablet. Abaixo, à direita, foto de um globo em pixels sendo projetado. No rodapé, os logotipos da realização: CT Serviços e apoiadores: ABAB, ABEMD, ABRADI, AME, APP, BRASSCOM, Digitalks, ICOM Libras e Ouvi.

Ser avaliado pela limitação ainda é a principal barreira enfrentada pelos profissionais com deficiência no Brasil

Ser avaliado pela limitação ainda é a principal barreira enfrentada pelos profissionais com deficiência no Brasil

Tatiana Batista (foto) tem 37 anos, é surda, e está à procura de uma oportunidade de trabalho desde que ficou desempregada, há quase um ano. Mora em Limeira, interior de São Paulo, e é mãe de dois rapazes. Há poucas semanas, encontrou uma vaga de operador de produção e mandou seu currículo. “Era uma vaga PCD”, lembra ela. Mesmo assim, fez questão de reforçar ao enviar seu currículo, que é surda. Também pediu para que entrassem em contato – caso ela fosse selecionada – somente por mensagem escrita (no WhatsApp), não por ligação. Em vão.

Passados uns dias, identificou duas chamadas não atendidas no seu celular. Pediu ao noivo, ouvinte, que ligasse para o número identificado. Sim, era a tão esperada entrevista de emprego. O noivo explicou quem era, reforçou que ela ia precisar de uma pessoa que falasse libras ou um tradutor de língua de sinais, e confirmou o interesse de Tatiana na vaga. No dia e hora marcados, lá estava Tatiana pronta para ‘agarrar’ a oportunidade que parecia surgir. “Mas quando cheguei, vi que havia umas sete pessoas além de mim, todas ouvintes. Por mensagem de texto, expliquei para a pessoa que estava ali quem eu era. Ela me deu um formulário, que preenchi, e aguardei minha vez. Só que não me chamaram para a entrevista.” Tatiana conta que recolheram sua ficha preenchida, mas foi dispensada. Inconformada, tentou entender porque não ia ser entrevistada. Tentou se comunicar por libras, mas percebeu que a atendente não tinha muito conhecimento. “Fiquei decepcionada e fui embora. Nunca mais me procuraram.”

Assim como Tatiana, há cerca de 35% de desempregados com algum tipo de deficiência em idade produtiva, segundo pesquisa realizada e divulgada no início de maio pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O objetivo do levantamento, que ouviu 8.464 indivíduos, sendo 4.200 mulheres e 4.264 homens, era identificar a relação dessa parcela da população com o mercado de trabalho. O acesso a posições formais de trabalho ainda é a principal dificuldade dessas pessoas no Brasil. A sondagem também apontou que 19,9% dos profissionais com deficiência seguem sendo avaliadas pelas suas limitações e não pelas suas vocações, habilidades e conhecimento.

Para os entrevistados, a busca pela independência financeira é a principal motivação para ingressar no mercado de trabalho. Outro dado interessante é que 43,75% dos que trabalham com carteira assinada têm nível superior completo ou ainda uma pós-gradução, o que desmistifica a ideia de que as pessoas com deficiência não possuem qualificação adequada para inclusão no mercado.

Este blog entrevistou Tatiana pelo ICOM, a central de tradução simultânea de libras da AME. Para saber mais sobre esse serviço, que pode ser contratado por empresas que querem ajudar a construir uma sociedade mais inclusiva e igualitária, clique aqui.

Novo app complementa programa LibreOffice com tradução para Libras em tempo real

Novo app complementa programa LibreOffice com tradução para Libras em tempo real

A funcionalidade é bastante importante para a comunidade de Libras, já que por regra eles usam a língua de sinais, e não a língua portuguesa

Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) criaram um app que dá maior autonomia a pessoas com deficiência auditiva, tanto no estudo quanto no trabalho. A ferramenta foi projetada para auxiliar essa parcela da população a lidar com a suíte digital de escritório LibreOffice, uma alternativa gratuita aos programas de edição de texto, planilhas e apresentações de grandes empresas de tecnologia. “Basta o usuário passar o mouse sobre um ícone ou item de menu, ou mesmo de um sub-menu, para que apareça na extremidade inferior da tela uma pessoa dizendo, em Libras, o que é aquela funcionalidade. Dessa forma, o indivíduo passa a ter um intérprete de Libras à sua disposição”, afirmou Henrique Cukierman, professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe, que coordenou o processo de desenvolvimento do software.

O aplicativo está disponível para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Linux, com explicações em Libras e em português, e possui um formulário para contato com a comunidade de surdos, já que, devido à extensa quantidade de ícones existentes, nem todos foram traduzidos para Libras até o momento. Cukierman explica que o projeto aceita contribuições de quem quiser adicionar sinais para funcionalidades ainda não traduzidas para Libras ou mesmo para indicar regionalismos. “O aplicativo está aberto a contribuições externas tanto em termos de fornecimento de sinais, como também para compartilhar com a comunidade de LibreOffice”, diz o professor. A expectativa é que o nova tecnologia beneficie um universo de, pelo menos, 12 milhões de pessoas com deficiência auditiva (total ou parcial) no país, de acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em live da AME, Mara Gabrilli diz que critério socioeconômico para definir prioridade na vacina é discriminatório

Em live da AME, Mara Gabrilli diz que critério socioeconômico para definir prioridade na vacina é discriminatório

No evento, secretário de saúde do Estado de São Paulo também admitiu falta de vacina,
mas revelou estar empenhado para que as pessoas com deficiência sejam vacinadas até julho

A live –“Vulnerabilidade e Pandemia: Pessoas com Deficiência e a Prioridade na Imunização—,
realizada na manhã desta terça-feira (10) nas redes sociais da AME, reuniu, além da senadora
Mara Gabrilli, o secretário de saúde do Estado de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, e a
professora titular de fisiatria da USP, Dra. Linamara Rizzo Battistella. Mediada por Marco
Pellegrini, um dos membros do Conselho da AME, o debate ao vivo teve tradução
simultânea em libras. Para a senadora, a definição na prioridade da vacina da
Covid-19 com base no Benefício de Promoção Continuada (BPC) é discriminatório.
Segundo ela, a definição socioeconômica tira o direito à vacina de muitos grupos que
necessitam, como os deficientes visuais, que estão entre os mais vulneráveis por usarem o tato
para praticamente tudo. “Muitos não se enquadram em grupos com comorbidades ou mesmo no
BPC. E são extremamente vulneráveis ao vírus do Covid-19”, destacou Gabrilli, que ainda fez um
apelo ao secretário: “precisamos do seu discernimento”. Durante o debate, Jean Carlo Gorinchteyn lembrou a realidade que o país vive hoje com a falta de vacinas e
insumos. “Como médico e gestor, trago essa preocupação humana de cobrarmos mais
doses da vacina. Só ela nos dará a celeridade na imunização que queremos”, disse Jean Carlo.
“Como e quando teremos, vamos definir nos próximos dias. Só não posso dar uma data hoje.
Mas posso dizer que vai ser rápido”, acrescentou o secretário.


A vacina foi o tema da live de estreia da AME que, a partir de agora, abre esse espaço para o
debate democrático sobre as questões que envolvem o universo da pessoa com deficiência.
“Queremos nas nossas lives mensais estimular a reflexão da sociedade a respeito do seu papel
na promoção da inclusão social e da cidadania”, disse José de Araújo Neto, presidente da AME.

Para quem perdeu o evento ao vivo, basta clicar aqui para assistir sua gravação na íntegra.
Aproveite e também curta nossa página no Facebook: @ame.trabalhoeinclusao

Estreia de série de LIVES da AME aborda vacinação contra Covid-19 em pessoas com deficiência

Estreia de série de LIVES da AME aborda vacinação contra Covid-19 em pessoas com deficiência

Senadora Mara Gabrilli e secretário de saúde do Estado de SP, Jean Carlo Gorinchteyn, estão entre os convidados da entidade, referência na inclusão de pessoas com deficiência há mais de 30 anos

O governo do Estado de São Paulo anunciou para o próximo dia 11 de maio o início da vacinação para pessoas com deficiência, e definiu também que só terão direito ao imunizante aqueles indivíduos que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Com a restrição, pessoas cuja deficiência as fazem depender do auxílio de cuidadores para higiene pessoal, alimentação e atividades diárias e que, por essa razão, também estão entre as mais vulneráveis à Covid-19 –além de algumas comorbidades específicas—, podem ou não ser contempladas de acordo com o critério adotado pelo governo do estado.

Para tentar buscar respostas que possam ajudar a redefinir a prioridade na vacinação dos cidadãos com deficiência, a AME convidou a senadora Mara Gabrilli, o secretário de saúde do Estado de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, e a professora titular de fisiatria da Faculdade de Medicina da USP, Linamara Rizzo Battistella, para um debate AO VIVO no próprio dia 11 de maio, das 10h às 11h15. Marco Pellegrini, pós-graduado em tecnologia assistiva e membro do Conselho da AME, será o mediador do debate, transmitido no Youtube e Facebook da entidade.

A senadora Mara Gabrilli, que é tetraplégica, contou na CPI da Covid-19 que as pessoas que ela representa “estão desesperadas” com o atraso na imunização. Ela também busca, com seus questionamentos, entender se as comorbidades não foram consideradas na hora de se estabelecer prioridades na vacinação das pessoas com deficiência.

LIVE: Vulnerabilidade e pandemia: pessoas com deficiência e a prioridade na imunização

Transmissão: Youtube AME / Facebook @ame.trabalhoeinclusao /

Dia: 11 de maio de 2021

Horário: das 10h às 11h

Descrição da imagem #PraTodosVerem: Arte digital em formato retangular. Convite para uma Live. No topo, o título: “Vulnerabilidade e pandemia: pessoas com deficiência e a prioridade na imunização”. Abaixo: 11/05, 10h às 11h15. A Live será transmitida via Youtube AME e Facebook AME (@ame.trabalhoeinclusao). Ao lado esquerdo e em formato de círculo, a foto do mediador: Marco Pellegrini, homem negro, cabelo curto, usa um terno escuro, camisa branca e gravata estampada clara, sentado numa cadeira de rodas. Do lado direito, os nomes dos participantes em primeiro, no topo em formato de círculo, a foto de Mara Gabrili, senadora, mulher branca de cabelos longos, está sorrindo, abaixo a foto em formato de círculo o Dr. Jean Carlo Gorinchteyn, Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, homem branco, de cabelos castanho escuro, usa óculos sem moldura e veste um terno escuro, camisa branca e gravata azul. Logo abaixo a foto da Dra. Linamara Rizzo Battistella, professora titular da faculdade de medicina da USP, mulher branca, cabelo escuro, na altura dos ombros, está sorrindo, usa uma camisa preta e um colar de pérolas. No rodapé, centralizado temos a logomarca da AME (realizadora do evento); e a logomarca da CVI (apoiadora). Ao lado a frase Live acessível em Libras e o logo do ICOM.

Covid-19: SP anuncia vacinação de pessoas com deficiência e comorbidades a partir de 50 anos

Covid-19: SP anuncia vacinação de pessoas com deficiência e comorbidades a partir de 50 anos

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira uma nova etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 no estado. A partir da próxima sexta-feira (14/05), começarão a ser imunizadas pessoas com deficiência e com comorbidades entre 50 e 54 anos. Anteontem, o governador João Doria (PSDB) já havia anunciado a vacinação para estes grupos, mas apenas para quem tem entre 55 e 59 anos (essa primeira fase tem início em 11/05 e 12/05 para indivíduos com deficiência e comorbidade, respectivamente). Só poderão receber o imunizante as pessoas com deficiências cadastradas no BPC (Benefício de Prestação Continuada), já que é preciso apresentar o comprovante de recebimento do benefício.

Para os cidadãos com comorbidades, vale a lista de doenças elaborada pelo Ministério da Saúde –que contem 22 itens, entre problemas cardíacos, diabetes, pneumonias graves, hipertensão, doença renal crônica, obesidade mórbida e HIV–, e elas têm que ser comprovadas por exames, receitas ou prescrições médicas no momento da vacinação. Entretanto, o governo paulista afirma que cadastros de tratamento existentes em UBSs (Unidade Básica de Saúde) também serão empregados para comprovar a condição.

Juntamente com outros segmentos que também começarão a ser imunizados na próxima semana, como pessoas com síndrome de Down, grávidas e puérperas com comorbidades, além dos metroviários, São Paulo finaliza a vacinação do grupo dos idosos; a última etapa teve início ontem, direcionada a quem tem entre 60 e 62 anos.

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